sexta-feira, 11 de maio de 2012

Alunos postam exemplos de Literatura Informativa

Postar um exemplo de texto, que exemplifique a Literatura Informativa/ Literatura Jesuítica, assim como, seu respectivo autor. Esta foi a proposta de trabalho extra feita na quinta-feira, 10/05, durante a aula de Literatura Brasileira. Cada aluno deverá colocar o material neste espaço, não devendo repetir a mesma publicação de um outro colega. Também é necessário colocar nome e sobrenome, além do curso pretendido no Vestibular.

10 comentários:

  1. “A terra é muito graciosa,
    Tão fértil eu nunca vi.
    A gente vai passear,
    No chão espeta um caniço,
    No dia seguinte nasce
    Bengala de castão de ouro.
    Têm goiaba, melancias
    Banana que nem chuchu.
    Quanto aos bichos, têm-nos muitos,
    De plumagens ate demais
    Esmeraldas são para os trouxas.
    Reforçai, senhor, a arca,
    Cruzados não faltarão,
    Vossa perna encarnareis,
    Salvo o devido respeito.
    Ficarei muito saudoso
    Se for embora daqui. ”


    (Trecho da carta de Pero Vaz de Caminha.)

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  2. (Marlon Tozzi - Engenharia Civil)

    "Assim como minha intenção é de perpetuar aqui a lembrança duma viagem feita expressamente na América para estabelecer o puro serviço de Deus, tanto entre os Franceses que para lá se retiraram, como entre os Selvagens habitando nesse país, estimei ser o meu dever de também anunciar à posteridade o quanto o louvor daquele que foi a causa disto e o motivo deve ser para sempre recomendável." (Jean de Léry)

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  3. (Lucas Xavier-publicidade e propaganda)

    «Fizemos procissão com grande música, à qual respondiam as trombetas. Ficaram os índios espantados de tal maneira que depois pediam ao padre Navarro que lhes cantasse, como na procissão o fazia.»
    (Manuel de Nóbrega)

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  4. Amanda M. (letras)

    ""De ponta a ponta (a terra) é toda plana, muito chã e muito formosa. Pelo sertão nos pareceu do mar muito grande porque ao estender os olhos não podíamos ver senão a terra e arvoredos que nos pareciam muito longe... a região em si é de muitos bons ares, assim frios e temperados como os de entre Douro e Minho... Águas são muitas, infindas na terra de tal maneira graciosa que se a quisermos aproveitar dar-se-á tudo pelas águas que tem..." (4)


    (trecho da carta de Pero Vaz de Caminha- trecho 1)

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  5. Thiago Theodoro - Comunicação social - Publicidade e propaganda


    "Quando o português chegou
    Debaixo duma bruta chuva
    Vestiu o índio
    Que pena !
    Fosse uma manhã de sol
    O índio tinha despido
    O português" (Oswald de Andrade) (17)

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  6. Este comentário foi removido pelo autor.

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  7. (Ingryd Moraes - Engenharia Civil)

    "Quisera escrever mais miudamente das particularidades desta província do Brasil, mas porque satisfizesse a todos com brevidade guardei-me de ser comprido; posto que os louvores da terra pedissem outro livro mais copioso e de maior volume, onde se compreendessem por extenso as excelências e diversidades das coisas que há nela para remédio e proveito dos homens que lá forem viver." (Excerto do Tratado da Terra do Brasil, de Pero de Magalhães Gândavo)

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  8. (Jéssica Moraes - Medicina)

    "Pelo sertão nos pareceu, vista do mar, muito grande, porque, a estender olhos, não podíamos ver senão terra com arvoredos, que nos parecia muito longa.
    Nela, até agora, não pudemos saber que haja ouro, nem prata, nem coisa alguma de metal ou ferro; nem lho vimos. Porém a terra em si é de muito bons ares, assim frios e temperados, como os de Entre Doiro e Minho, porque neste tempo de agora os achávamos como os de lá.
    Águas são muitas; infindas. E em tal maneira é graciosa que, querendo-a aproveitar, dar-se-á nela tudo, por bem das águas que tem.
    Porém o melhor fruto, que dela se pode tirar me parece que será salvar esta gente. E esta deve ser a principal semente que Vossa Alteza em ela deve lançar.
    E que não houvesse mais que ter aqui esta pousada para esta navegação de Calecute6, isso bastaria. Quanto mais disposição para se nela cumprir e fazer o que Vossa Alteza tanto deseja, a saber, acrescentamento, da nossa santa fé." ( Carta de Pero Vaz de Caminha)

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